terça-feira, 21 de julho de 2009

Dia do Amigo!

Recebi inúmeras mensagens no dia do amigo, mas esta em especial, vem de uma amiga de muitos anos, de muitas baladas, de muitos sorrisos, de muitas lágrimas!!! Aline, obrigado!

"Existem pessoas nas nossas vidas que nos fazem felizes pela simples
casualidade de terem cruzado o nosso caminho.
Algumas percorrem o caminho a nosso lado, vendo muitas luas passar,
mas outras apenas vemos entre um passo e outro.

A todas chamamos amigos e há muitas classes deles.Talvez cada folha de uma arvore represente um dos nossos amigos.
Desejo-te, folha da minha arvore, paz, amor, sorte e prosperidade.

Hoje e sempre... Simplesmente porque cada pessoa que passa na nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós.
Haverá os que levam muito, mas não haverá os que não nos deixam nada..
Esta é a maior responsabilidade da nossa vida e a prova evidente de que
duas almas não se encontram por casualidade."

Galera!!!

Sei que faz muito tempo desde minha última postagem,
mas quero que saibam que as últimas semanas foram
em demasia,
corridas para mim!
Entretanto, estou voltando a publicar novos artigos!

Espero tê-los aqui comigo por muito tempo!

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Alexander

AS SEM-RAZÕES DO AMOR - Carlos Drummond de Andrade

Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.


AUSÊNCIA - Carlos Drummond de Andrade

Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.